Freud e o paradigma indiciário moreliano
De desinteressado em obras de arte a colecionador de antiguidades
Breve História do mecenato
O termo surge em homenagem a Caio Mecenas (68 – 8 a.C.), principal conselheiro do primeiro imperador romano, Otávio Augusto. Rico e refinado, Mecenas cultivou o costume de apoiar financeiramente poetas e artistas. Foi assim que reuniu em torno de si um círculo composto dos maiores nomes da literatura na época, como, por exemplo, o poeta Virgílio ao qual Mecenas introduziu no seio das relações do Imperador.
De Esconderijos da Alma a Fontes de Inspiração: Os Museus de Alexander Sokurov
“Ainda bem que a gente só visita os museus na lua-de-mel. Depois, nunca mais!”, desabafa Augusta Malfenti, personagem do romance A Consciência de Zeno, de Italo Svevo. De modo bastante natural, ela acaba por expressar o que muita gente ainda hoje pensa sobre o que acredita ser um mero depósito de velharias. Talvez falte o entendimento de que um museu não é um asilo da arte – ou pelo menos não deveria ser. Dentro dele, a marcha da história desfila diante de olhos hipnotizados e somos transportados a outras épocas e instalados em lugares inteiramente diferentes daqueles em que vivemos.
John Ruskin e Paul Valéry entram em um bar: Arquitetura, Música e Memória
Embora muito ainda se discuta sobre suas origens e sobre os diversos conceitos que a envolvem, é muito provável que a arquitetura esteja ligada aos primórdios da humanidade – das cavernas que nos serviram como primeiro abrigo até os prédios imponentes e majestosos que identificam uma cidade. São inúmeras as definições dadas a ela, que podem variar de “uma mistura entre ciência e arte” até simplesmente um “espaço construído”. No meio de tanta discussão, é comum que algumas visões ganhem destaque frente a outras e acabem virando referência.
Poder, dinheiro e solidão em Julio Larraz e Paolo Sorrentino
Nascidos em épocas e lugares distintos, com formações e experiências completamente diferentes, o pintor cubano Julio Larraz e o cineasta italiano Sorrentino possuem algo em comum: o jeito quase surreal e elegante com que retratam a alta sociedade com seus costumes e idiossincrasias. Para isso, mesclam elementos da cultura pop com refinamento e certa solidão que só o dinheiro e o poder podem proporcionar.